Quem sou eu

Alguém que decidiu escrever para não precisar falar...

sábado, 25 de novembro de 2017

solidão

Tanta gente se sentindo sozinha por aí... Curioso.
Por que será que essas pessoas não conseguem se juntar? Formar tipo um clube, no qual uma faça companhia para a outra, evitando essa solidão insistente.

Estar acompanhado não é necessariamente não sentir-se só. Mas às vezes só é necessário que alguém de fato se importe e esteja lá - isso deveria ser uma via de mão dupla.
Seja esse alguém para uma pessoa. Espero que essa pessoa também possa ser esse alguém para você.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Síndrome de Janet

(Spoiler alert) Tem um seriado chamado The Good Place que tem uma trama que achei bem bolada, falando de pessoas que vão para o céu após a morte e de uma personagem específica que não deveria estar no "good place". A trama se desenrola coisa e tal, mas uma personagem que é uma espécie de banco de dados em forma de mulher: Janet, me chamou bastante atenção. Quando dizem o nome dela, ela aparece e responde tudo o que perguntam e consegue tudo o que pedem. Por motivos que não explicarei em detalhes, Janet precisa ser reiniciada e esse processo se dá apertando um botão. Como mecanismo de defesa, toda vez que alguém se aproxima do botão ela começa a fazer um escândalo, implorando por sua vida, inventando histórias sobre ela para tentar se sensibilizar a pessoa que se aproxima a não apertá-lo. A cena é muito engraçada, pois a pessoa se aproxima para reiniciá-la e ela começa a implorar pela vida. Quando a pessoa se afasta, ela haje na maior naturalidade, lembrando a pessoa de que ela não é humana e não pode morrer, que todas as súplicas anteriores eram apenas uma forma de defesa, mas a pessoa deveria fazer o que precisava ser feito. Às vezes sofremos de síndrome de Janet. Sabemos que algo precisa ser feito, mas quando chega a hora, imploramos para que não aconteça. Um termino de relacionamento que já não é mais promissor, um trabalho que não nos satisfaz... Os exemplos são inúmeros. Saber o que precisa ser feito não torna o fazer mais fácil, nem menos doloroso.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Seguindo a sugestão

Fiz terapia! Provavelmente não pelo tempo necessário, certamente não a ponto de causar uma grande mudança, mas fiz! Foram longos seis meses...rs Neste período fiz muitas descobertas, aprendi que devo pensar sobre o que sinto e para além de pensar, dizer. Não é necessário agradar a todos ao nosso redor, mas também não é preciso ser grossa, nem acabar com amizades defendendo nosso ponto de vista. A palavra que mais me marcou nesse semestre de terapia foi EQUILÍBRIO. Acredito que no fim o bom-senso e o equilíbrio devem guiar nossa conduta. Não devemos guardar tudo a ponto de explodirmos sem o outro entender o porquê - claro, sempre concordamos, ou fomos coniventes e assim, sem mais nem menos, deixamos uma pequena vírgula fora de lugar levar à uma discussão infindável, com gritos e (muito) choro. Sai da terapia por me sentir patinando. Não sei se deveria, mas senti que não estava rolando mais. Entrei de corpo e alma, fiz muitas descobertas sobre mim, revisitei traumas que nem sabia que tinha, melhorei minha comunicação, comecei a falar mais o que penso, a contrariar quando necessário, buscando sempre (que possível) respeitar a opinião do outro e valorizá-la como gostaria que fizessem comigo. Descobri que algumas pessoas realmente querem ouvir o que tenho para dizer, outras, embebidas em sua vaidade, preferiam a minha outra versão. Paciência... Aprendi também a aceitar que nem todos vão gostar de mim e que ok... Assim é a vida.

sábado, 11 de maio de 2013

Vinho novo

Falta de ar... Estava pensando em comprar os ingredientes para preparar aquele jantar que tantas vezes foi regado ao vinho que eu não escolhi, mas sempre aprovei. De repente uma notícia me tira o ar. Acho que o amor é assim, tira o ar de quem ama e de quem assiste. Deixo o jantar para lá e vou escolher meu próprio vinho. Este com um sabor diferente, de libertação.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Controle.

Às vezes acontecem coisas que não entendemos bem o por quê, talvez elas nunca venham a fazer muito sentido. Mas podemos confiar que, se Deus estiver no controle de nossa vida, as coisas vão cooperar para o melhor, mesmo, e apesar, dos desvios que por vezes escolhemos.